sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

"O Diário Secreto de Adrian Mole aos 13 anos e 3/4"



A autora do livro, Sue Towsend, nasceu no Reino Unido a 2 de abril de 1956, aos 36 anos, e nunca imaginou que este tivesse tanto sucesso, tanto nos países europeus, como até no Japão. Para além dos seis volumes da série "Adrian Mole", também publicou outros livros, como "A Rainha e Eu" e "Número Dez". 
Penso que a capa deste livro resume toda a trama: o cão, que é muito falado no diário; a televisão, pois ele passava muito tempo a ver televisão; a escrita de versos e as redações da BBC, uma emissora pública de rádio e televisão, para onde ele enviava parte dos seus poemas e outros escritos.
Este livro baseia-se no diário de um rapaz, Adrian Mole, iniciado aos seus 13 anos e ¾ e terminado quando completa os quinze. Adrian é um adolescente que se preocupa com tudo o que preocupa a maioria dos adolescentes: borbulhas, as alterações no seu corpo, namoros e a busca de respostas para todos os factos da vida.
Recomendo a leitura deste livro a todos os adolescentes, pois julgo que é um livro que traduz o quotidiano de muitos de nós nesse período da vida.

Pedro Gomes, 9.ºA


quarta-feira, 9 de janeiro de 2019



“Desigualdades Sociais”
As desigualdades sociais têm vindo, ao longo dos tempos, a diminuir, contudo, ainda estão presentes na nossa sociedade.
Se recuarmos algum tempo na história, estas desigualdades eram muito mais óbvias, com a sociedade separada em grupos sociais (povo, nobreza, clero, burguesia, rei). Nos nossos dias, isso já não acontece devido ao facto de que todas as pessoas são iguais, em teoria, perante, por exemplo, a lei. Contudo, na minha opinião, estas desigualdades ainda estão bem presentes, ainda temos pessoas privilegiadas pois nascem em famílias ricas e pessoas que passam extremas necessidades, mesmo em Portugal. Penso que devem ser tomadas medidas para diminuir estas desigualdades e tornar as vidas de muitas pessoas mais “justas”; como, por exemplo, uma melhor distribuição da riqueza mundial (aumentar os salários e mais oportunidades no mercado de trabalho; contudo, se as pessoas não quiserem trabalhar, não podem ser obrigadas).
Neste conto, a rapariga representa as pessoas ricas (as de “classes altas”) e o rapaz das cautelas os mais desfavorecidos (“classes baixas”).»
                      Rui Faria, 8.o A

«A leitura do conto “A lata de conserva”, de Mário Dionísio, conduziu-me à seguinte reflexão: existem muitas desigualdades sociais neste mundo.
Com este conto noto que as pessoas têm prioridades de vida muito diferentes. Enquanto os objetivos de existência de uma pessoa são trabalhar o dia todo para chegar a casa de noite com dinheiro para comer, e nem notam que o tempo passa, outras pessoas quase que imploram para que o tempo passe, sem nada para fazer, à espera que a temperatura da água fique perfeita. Já para não falar daquelas pessoas que não ganham dinheiro e, consequentemente, não têm comida para se alimentar. E, às vezes, estas pessoas fazem de tudo para sobreviver, até roubar.
Concluo que nós podemos ter os mesmos direitos e deveres, mas lá no fundo somos todos diferentes. Por exemplo, uns pouco ou nada fazem e têm tudo, outros trabalham para obter tudo o que têm ou somente para sobreviver no fim do mês e, finalmente, há aqueles que não têm casa nem comida, e que fazem de tudo para sobreviver.»
 Maria Macedo, 8.o A

quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

O Anibaleitor, Rui Zink
Este livro fez-me refletir sobre a atualidade. Hoje em dia, os livros estão a ser “substituídos” pelas novas tecnologias que, sem dúvida, vieram trazer muitos benefícios à vida das pessoas mas que, de certa forma, as estão a afastar da leitura.
No entanto, para mim, nunca haverá palavras suficientes para falar dos livros ou da leitura. Na minha opinião, ler permite-nos viajar, mesmo sem sair do lugar; abre-nos horizontes, transmite-nos muitos conhecimentos e emoções.  Muitas vezes, sentimo-nos como se estivéssemos a viver a história que estamos a ler tornando-a, também, um bocadinho nossa. Contudo, aquilo que mais me fascina é a forma como somos “atraídos para um mundo à parte”, fazendo-nos perder a noção do tempo e do lugar, como se fossemos “sugados” para a história e, a cada página, a vontade de ler mais e mais torna-se cada vez maior.
Assim sendo, acho muito triste a existência desta “desvalorização” da leitura por parte  das pessoas, visto que tenho a certeza de que, se se desligassem das novas tecnologias e do mundo virtual (usando esse tempo para ler), iriam  perceber que os livros os enriquecem muito mais que um ecrã. Deste modo, a leitura e os livros são fundamentais na minha vida e penso que todos lhes deveriam dar uma oportunidade de fazerem parte das suas vidas!
Inês, 9.º C


O Anibaleitor, Rui Zink

O Anibaleitor  foi como que um balde de água fria para mim. Na verdade, despertou a minha atenção porque me identifico com o que li. Toda a gente sabe que, na nossa geração, é cada vez mais difícil encontrar adolescentes que leiam sem serem obrigados a tal.  Hoje em dia, praticamente todos os jovens (admito, incluindo eu!) só leem quando são obrigados.
Este livro dá-me uma nova perspetiva sobre forma de ler e de encarar um livro, da próxima vez que ler um. Aprendi que, mesmo quando nós não sabemos  a linha ou a página em que vamos e não nos apetece recomeçar; mesmo quando não percebemos patavina do que acabamos de ler e temos preguiça de ler mais duas ou três vezes até finalmente entendermos; mesmo quando a história se torna tão “secante” que só nos apetece dormir… Mesmo assim, nunca devemos desistir do livro.
Ele está lá quieto, não nos faz mal! Por isso, o mínimo que podíamos fazer é lê-lo (ou, pelo menos, tentar!).
E temos de nos deixar levar pela leitura; os livros ensinam-nos palavras, mas também nos transportam de e para onde quisermos. Levam-nos para outra realidade, outra dimensão, ou para a nossa realidade, mas vista com outros olhos.
E essa é a beleza dos livros!
Maria Beatriz, 8.º A



O peixe azul, Margarida Fonseca Santos
O excerto que eu prefiro é: “(…) Somos mesmo parvos. É óbvio que uma asneira destas só podia vir de alguém muito precipitado – refilou o Hugo. (…)
-A solução mais fácil não parece ser a certa, não é? Eu costumo pensar assim.
- A minha mãe diz que às vezes a solução esta mesmo debaixo do meu nariz e…” (…)

Este excerto agradou-me porque fala sobre coisas reais e sobre coisas que, mais tarde na história, são afirmadas, pois descobriu-se que foi o sonho precipitado que causou o buraco. A solução mais fácil não parece ser a certa e, na nossa vida podemos comprovar isso. Quantas vezes temos um problema que queremos resolver rapidamente e acabamos por tomar decisões precipitadas? Nesta história, a solução mais fácil era colar os dois lados e isso não resultou. Por vezes, a solução está à nossa frente, mas nós não a vemos como tal (ou, simplesmente, não a queremos ver…).
Matilde, 6.º D

O peixe azul, Margarida Fonseca Santos
A parte do livro de que eu mais gostei foram os capítulos III e IV, em que ficamos a conhecer o Daniel, que não sabia se estava a ficar louco por estar a ver um peixe azul a falar e a voar. O Daniel pediu ao avô que entrasse no seu quarto e contou-lhe esse seu sonho que se tornou realidade.
Apreciei esta parte porque penso que, sem imaginação, não conseguimos ver certas coisas.
                A imaginação é muito importante!
Íris, 6.º D

O peixe azul, Margarida Fonseca Santos
                Logo que olhei para a capa deste livro, achei que ia ser uma loucura!
Achei-o muito interessante, cheio de magia, com muita cor
Aconselho a sua leitura, pois é um livro muito divertido, com muito humor e que fala do mundo dos sonhos.
Senti-me cativada e dentro da história. O mistério apoderou-se de mim.
Querem saber a asneira que o Fish fez? Desafio-vos a ler o livro!

Marisa, 6.º D